Ouvidor apelou a um maior compromisso das famílias com a Igreja
Na celebração eucarística de hoje o Ouvidor, Pe. Carlos Simas, na sua homilia da abertura do Ano Pastoral 2015-2016 centrou a sua mensagem para três pilares a ter em conta ao longo deste novo ano pastoral: Misericórdia, Família e Unidade Pastoral.
Na primeira parte da sua mensagem o Ouvidor deu a conhecer que o "lema" deste ano é "Misericordiosos como o Pai". Pe. Carlos Simas pediu aqui a comunidade fosse em todas as suas dimensões um reflexo da misericórdia de Deus. " Que ao longo deste Ano Pastoral aprendamos, através das Obras de Misericórdia, a sermos reflexo da misericórdia de Deus, cujo rosto tem lugar em Seu Filho Jesus Cristo", realçou o Ouvidor. Ainda ressalvou que a Misericórdia de Deus destina-se a todos, porque Deus ama a todos. Mas para se sentir a verdadeira misericórdia será necessário o arrependimento humilde. Ainda acrescentou que "quem muito ama, muito perdoa", pois se quisermos ser pedoados temos de aprender a perdoar.
Num segundo momento Pe. Carlos dirigiu as suas palavras para as famílias que, " hoje, mais do que nunca, devem comprometer-se com Deus e com a Igreja"...."Não devemos ter medo de um Deus que só tem e é Amor", acrescentou. A família não pode ficar somente por deixar os filhos na porta da catequese e buscá-los, ou depositar nos catequistas a missão de ensinar a rezar e a responsabilidade da fé que juraram no momento do batismo dos filhos... O compromisso da família ultrapassa estes passos ... é o lugar onde se faz a experiência palpável com o Amor, com a Misericórdia e com o compromisso de fidelidade com Deus. Este compromisso encontra a sua finalidade quando cada família se compromete ativamente com a Igreja", disse ainda o Ouvidor.
Por último, e finalizando a sua homilia, Pe. Carlos Simas falou na importância da unidade pastoral num momento em que a Ouvidoria prepara-se para viver o seu Centenário. "Embora pertençamos a comunidades diferentes, todos constituímos um só povo - o Povo de Deus. Por esta razão peço e desafio que trabalhemos como num só corpo em que estamos, cada um com o seu diferente carisma, mas com a plena consciência que Cristo é a Cabeça deste corpo que chamamos Igreja".
Durante Eucaristia os catequistas fizeram o seu compromisso e receberam um coração símbolo da misericórdia que os acompanhará ao longo do ano. Naquele momento, o Padre Carlos partilhou que " cada catequista não deve apenas ficar por evangelizar pelos lábios, mas sim com o coração".